penia
dos males
o pior.
das humilhações
a maior.
dos buracos
o mais profundo
ou o mais, sem fundo.
fecha-se os olhos fantasiando
que ao dormir o abismo cessará
ilusão.
a realidade atravessa pálpebras
o sono tem roteiro agudo, pesadelo. sem fim
como o buraco que é viver. às vezes. muitas vezes.
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Fotografia: ©Tomek Dyczewski |
Aline, 10/09/2017.
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